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PF prende 4 pessoas durante operação contra manifestantes que bloquearam rodovias

Santa Catarina também foi alvo de 15 mandados de busca e apreensão ao longo desta quinta-feira; investigação identificou patrocinadores de manifestações e financiadores dos acampamentos.


Polícia Federal, em Brasília. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


De acordo com informações do R7, as prisões foram realizadas no Espirito Santo no âmbito do inquérito que investiga os atos.


A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e também deflagrada em outras sete unidades da federação: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, além do Distrito Federal.


No estado catarinense, 15 equipes da polícia atuaram no cumprimento dos mandados no Estado. No entanto, não foi informado os alvos ou as cidades que ocorreram as ações.


Em duas decisões, o ministro determinou 103 medidas de busca e apreensão, quatro ordens de prisão, quebras de sigilo bancário, apreensão de passaportes, suspensão de certificados de registro de CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), além do bloqueio de contas bancárias e de 168 perfis em redes sociais de dezenas de indivíduos suspeitos de organizar e financiar atos pela abolição do Estado Democrático de Direito e outros crimes.


De acordo com o STF, os grupos propagaram o descumprimento e o desrespeito ao resultado do pleito eleitoral para presidente e vice-presidente da República, proclamado pelo Tribunal Superior Eleitoral em 30 de outubro,


Assim como pelo rompimento do Estado Democrático de Direito e instalação de regime de exceção, com a implantação de uma ditadura.


Ao todo, são mais de 80 mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, quebra de sigilo bancário e bloqueio de contas de empresários.


Em relação aos deputados estaduais do Espírito Santo investigados, Capitão Assumção (PL) e Carlos Von (DC), o ministro determinou a imposição de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de deixar o estado, proibição de uso de redes sociais ainda que por interpostas pessoas, proibição de concessão de entrevistas de qualquer natureza e de participação em qualquer evento público em todo o território nacional. Em caso de descumprimento, há previsão de multa diária de R$ 20 mil.


No Espírito Santo, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão nas cidades de Vitória, Vila Velha, Serra, Guarapari e Cachoeiro de Itapemirim.


Nos estados do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, foi verificada a insistência de diversas pessoas mesmo diante de decisões da Suprema Corte, com bloqueio de rodovias e abuso reiterado do direito de reunião.


Essa é a maior operação contra financiadores de atos feita desde o fim das eleições. A ação é realizada contra pessoas e empresas identificadas pelas forças federais e locais de segurança como financiadores dos atos e bloqueios nas rodovias brasileiras.


A investigação apura ações de três grupos com envolvidos no crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.


Desde o fim do segundo turno das eleições, manifestantes contrários ao resultado têm fechado rodovias e acampam em frente a quartéis das Forças Armadas em diversas cidades do país.


A operação autorizada se baseou em uma rede de investigação formada por relatórios de inteligência enviados pelo Ministério Público, pela Polícia Civil, pela Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal dos estados.


Os documentos identificaram patrocinadores de manifestações, de financiadores de estruturas para acampamentos, arrecadadores de recursos, lideranças de protestos, mobilizadores de ações antidemocráticas em redes sociais, além de donos de caminhões e veículos que participaram de bloqueios.


Bloqueios em rodovias


Durante a madrugada da última terça-feira (13), foram registrados pelo menos dois novos pontos de bloqueios na BR-101 no Estado: em Palhoça e em Balneário Camboriú. Em ambos os locais, os manifestantes interditaram a pista da rodovia no sentido Sul.


De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), os manifestantes atearam fogo em pneus. Porém, os dois pontos foram liberados pela polícia ainda na madrugada, mas ninguém foi preso.


 

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