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A Polícia Federal prendeu mais de 1.200 manifestantes terroristas durante desmonte de acampamento


Local estava ocupado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro; grupo terá que prestar depoimento

Local ainda abriga cerca de 4 mil pessoas, que, segundo relatos, estão saindo de forma pacífica | José Luiz Tavares/Futura Press/Estadão Conteúdo


Mais de 1,2 mil manifestantes já foram detidos, nesta 2ª feira (9.jan), durante o desmonte dos acampamentos em frente ao Quartel General do Exército no Distrito Federal.


Os suspeitos estão sendo levados para a superintendência da Polícia Federal para prestar depoimento e podem ser presos caso tenham participado dos atos de 8 de janeiro. No total, 960 militares do Exército estão trabalhando para auxiliar o desmonte dos acampamentos, além da polícia.


O local, ocupado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam o resultado das eleições, ainda abriga cerca de 4 mil pessoas, que, segundo relatos, estão saindo de forma pacífica.

A expectativa é que a desocupação da área, que já contou com a saída de 40 ônibus lotados, seja feita até o final do dia e que os manifestantes continuem sendo encaminhados para prestar depoimento.


O objetivo é identificar aqueles que participaram da invasão aos prédios dos Três Poderes, bem como de financiadores.

Mais cedo, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, (PSB), afirmou que alguns dos terroristas presos afirmaram à polícia que receberam financiamento de "gente do agro" para se deslocarem para Brasília e praticarem os atos criminosos. "A justiça vai chegar a esses financiadores", disse.


 

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