Adauto Ribeiro Repórter - Foto/Divulgação
É possível usar o WhatsApp com o celular desconectado?
É muito comum nos perguntarmos como conseguimos acessar o WhatsApp quando perdemos nosso celular. Afinal, é possível trocar mensagens mesmo sem o smartphone por perto ou com a internet dele desconectada?
Sim, atualmente, você consegue receber e ler mensagens pelo WhatsApp Web ou Desktop em até 4 aparelhos simultaneamente. E isso funciona ainda que seu celular esteja desconectado, desligado ou em outra cidade.
Infelizmente, você só consegue acessar seu usuário se emparelhar o dispositivo (seja ele o notebook, uma TV ou geladeira smart, etc) com seu smartphone pelo escaneamento do QR Code. Ou seja, é necessário que você tenha feito isso antes de ter perdido o acesso ao seu celular.
Caso você tenha dúvidas de como fazer o emparelhamento, acesse este tutorial para aprender como entrar no Whatsapp Web e Desktop.
Se os dispositivos ainda não estão emparelhados, há alternativa. Você pode baixar um emulador de Android ou iOS no seu computador e, com isso, acessar suas mensagens. Veja a seguir como fazer isso!
Como usar WhatsApp sem celular?
Baixe o emulador de Android ou iOS no seu computador. Nesse tutorial, estou utilizando o BlueStacks.
Faça a instalação do programa e conceda os privilégios de administrador.
Procure e instale o aplicativo WhatsApp ou WhatsApp Business.
Depois, proceda com a configuração do app: insira seu número de telefone e o código de verificação enviado por SMS.
Em seguida, caso deseje restaurar suas mensagens e mídias, faça o login com sua conta Google e proceda para acessar seu backup. Essa etapa só funcionará se você já tiver configurado o backup automático em nuvem. Acesse este tutorial se quiser aprender como fazer e restaurar backup de WhatsApp no Android.
Importante: ainda não existe como acessar o mesmo WhatsApp de dois celulares diferentes – sem usar a versão web ou desktop. Por isso, assim que você acessá-lo pelo emulador, desativará o app no smartphone. Não há problema e você não irá perder informações desde que faça o backup depois de usar no emulador e restaure os dados quando voltar para seu celular, ok?
Telescópio Hubble flagra interação perturbadora entre par de galáxias
Lançado em 1990, o telescópio espacial Hubble foi inicialmente considerado um fiasco: uma falha no polimento de seu espelho principal fez com que o equipamento se tornasse “míope”, incapaz de focar objetos muito distantes, exatamente aqueles que ele foi criado para estudar.
Par de galáxias conhecido como Arp-Madore 608-333 é registrado pelo Hubble. Imagem: ESA/Hubble & NASA, Pesquisa de Energia Escura/Departamento de Energia/Fermilab/Câmera de Energia Escura (DECam)/Observatório Interamericano de Cerro Tololo/NOIRLab/AURA
Uma “cirurgia corretiva” feita três anos depois permitiu que o telescópio pudesse cumprir sua missão tão majestosamente, que, mesmo com 32 anos de atividade, ele continua nos brindando com imagens cada vez mais fascinantes do cosmos e fornecendo valiosas informações científicas.
O flagra mais recente, feito pela Câmera Avançada para Pesquisas, mostra duas galáxias interativas, que compõem o par conhecido como Arp-Madore 608-333, flutuando lado a lado. Embora pareçam serenas e inabaláveis, elas estão sutilmente distorcendo uma à outra por meio de uma interação gravitacional mútua que está perturbando e adulterando ambas.
Segundo comunicado da NASA, a captura das galáxias interativas em Arp-Madore 608-333 é parte de um esforço para construir um arquivo de alvos interessantes para um estudo futuro mais detalhado envolvendo o Hubble, telescópios terrestres e o Telescópio Espacial James Webb (JWST).
Ainda de acordo com a agência, decidir como conceder o tempo de observação do Hubble é um processo demorado, competitivo e difícil, e as observações são alocadas de modo a usar cada segundo do tempo disponível do telescópio.
No entanto, há uma fração de tempo pequena – de cerca de 2% a 3% – que não é utilizada quando o Hubble se volta para apontar para novos alvos. Programas de registros instantâneos, como o que capturou o par Arp-Madore 608-333, existem para preencher essa lacuna e aproveitar os momentos entre observações mais longas.
Brasil recebe o primeiro lote de vacinas contra a varíola dos macacos
De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da OMS - Foto: Josué Damacena/IOC/Fiocruz
Já está no Brasil o primeiro lote importado de vacinas contra a Monkeypox, doença que é mais conhecida como varíola dos macacos. Segundo o Ministério da Saúde, a remessa de 9,8 mil doses desembarcou na terça-feira (4) no Aeroporto de Guarulhos (SP).
Cerca de 50 mil doses já foram compradas via fundo rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.
De acordo com o ministério, os imunizantes serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“É importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou a pasta.
A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.
“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos macacos na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, detalhou o ministério ao informar que inicialmente os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV.
Ainda segundo o ministério, em breve serão divulgados quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a condução do estudo”.
Bloqueador de prints é uma das novidades da atualização do WhatsApp
Em agosto foi anunciado pelo CEO da Meta o bloqueio de prints do WhatsApp. Recurso está sendo disponibilizado para os testes no Android.
Privacidade e segurança são quesitos em que as empresas digitais investem bastante dinheiro para cada vez mais aprimorar e proteger os dados e informações de seus usuários. Quanto mais blindado for o sistema operacional, mais seguro o usuário se sentirá e confiará no serviço prestado por aquela plataforma.
A Meta é uma das empresas que vem anunciando novas medidas de segurança para seus canais. Em agosto foi anunciado pelo CEO da Meta, Mark Zuckerberg, o bloqueio de prints do WhatsApp, que está sendo disponibilizado para os testes no Android. Como foi relatado pelo WABetaInfo na última segunda-feira (3), essa medida chega com a finalidade de aumentar ainda mais a privacidade nas conversas por meio da plataforma.
Bloqueador de Screenshots
A função já se encontra disponível para alguns membros da versão Beta do programa. O bloqueador de screenshots tem como objetivo evitar que os usuários tirem prints de fotos e vídeos compartilhados através do aplicativo.
Mas é importante ressaltar que essa ferramenta funciona apenas para as imagens de visualização única, ou seja, aquelas que o usuário só consegue ver uma vez. As fotos e vídeos que forem compartilhados da maneira tradicional ainda podem sofrer vazamentos.
Caso o usuário tente printar a tela ao abrir a foto de apenas uma visualização, ele terá como resultado final uma imagem totalmente preta. Segundo a publicação, essa mesma ferramenta ainda é capaz de bloquear as tentativas utilizando extensões de terceiros para contornar as normas de segurança do WhatsApp.
Ainda de acordo com a publicação do WABetaInfo, essa função pode ser desativada, caso o usuário queira. É importante alertar que essa ferramenta não impede os prints das conversas, mesmo havendo as mensagens que desaparecem do chat, e também não evita que o usuário consiga fotografar a imagem única através de outro celular ou câmera digital.
O bloqueador, até o momento, só está disponível para o WhatsApp Beta para Android, na versão 2.22.22.3 do aplicativo. As pessoas que se inscreveram no programa de testes precisam atualizar seu aplicativo para a edição mais recente e verificar a disponibilidade do recurso em seu dispositivo.
Ainda não foi revelada a data de lançamento da ferramenta para o público em geral, mas acredita-se que isso não deve demorar muito para acontecer. Antes de chegar à versão estável do Android, o bloqueador deve ser lançado para testes em dispositivos iOS e em outras plataformas.
A novidade foi apresentada por Zuckerberg junto com outros recursos de privacidade para o WhatsApp, assim como a possibilidade de tirar o “online” no status do serviço e a capacidade de visualizar a listagem de participantes anteriores do grupos.
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