Os presidentes da Rússia (E), Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, se reuniram em uma cúpula no Uzbequistão — Foto: Kremlin
O presidente da China, Xi Jinping, defendeu nesta sexta-feira (16) uma aliança com a Rússia, Índia e países da Ásia Central para prevenir o surgimento de revoltas populares locais instigadas pelo Ocidente. No entanto, ele disse estar aberto a “cooperar com o mundo inteiro”.
“Nossa política não é egoísta. Esperamos que os outros países parem de recorrer aos instrumentos do protecionismo, às sanções ilegais e ao egoísmo econômico”, declarou o líder chinês em uma referência aos países ocidentais.
Durante discurso em uma cúpula da Organização de Cooperação de Xangai, Xi ressaltou que os países da aliança devem salvaguardar seus próprios interesses de segurança e desenvolvimento. O líder chinês anunciou ainda que o seu país treinará 2 mil policiais dos países membros do grupo nos próximos cinco anos e estabelecerá uma base de treinamento com foco no trabalho antiterrorismo.
Na cúpula, que acontece no Uzbequistão, Xi pediu ainda uma mudança da ordem internacional para uma direção “mais justa e racional”. Ele defendeu que os países integrantes devem abandonar “a política de blocos” e apoiar o sistema internacional “com a ONU no centro”.
Xi não fez menções à Ucrânia, que a Rússia invadiu em fevereiro. Segundo o presidente, a China fornecerá cerca de US$ 214 milhões em grãos e outras ajudas de emergência aos países em desenvolvimento. Ele afirmou que a economia chinesa é resiliente e “cheia de potencial”.
(*)O Armagedom é identificado na Bíblia como a batalha final de Deus contra a sociedade humana iníqua, em que numerosos exércitos de todas as nações da Terra iriam se encontrar numa condição ou situação, em oposição a Deus e seu Reino por Jesus Cristo no simbólico "Monte Megido".
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