Ex-presidente da República indicou o auxiliar para um cargo estratégico no Exército | Reprodução
Atendendo a solicitação encaminhada pelo Palácio do Planalto, o comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, suspendeu a nomeação do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid na chefia do 1º Batalhão de Ações e Comandos (BAC).
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O militar foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e é alvo de investigações em curso no Supremo Tribunal Federal (STF).
A nomeação de Cid foi a gota d'água para a demissão, no último sábado (24.jan), do general Júlio César Arruda do comando da Força. Isso porque a indicação foi feita pelo próprio ex-presidente em um cargo estratégico, da unidade de Operações Especiais que cuida da segurança de altas autoridades da República.
O tenente-coronel está acompanhando Bolsonaro na viagem que fez, antes mesmo da virada do ano, para os Estados Unidos. Ele assumiria o BAC no próximo mês, mas o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, que articulasse o cancelamento da nomeação.
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No entanto, Arruda negou-se a cumprir o pedido, o que resultou na sua demissão. Nesta 3ª feira (24.jan), o novo comandante do Exército apresentou o requerimento pedindo o adiamento do processo de nomeação de Cid no batalhão. A solicitação já foi deferida.
O militar bolsonarista é alvo de investigações no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre as ações, está a apuração sobre a participação do tenente-coronel em uma rede de disseminação de notícias falsas defendendo atos antidemocráticos e intervenção militar.
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