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Manifestantes são alvos da PF após bloqueios em rodovias; 15 mandados são cumpridos em SC

A operação acontece também em outros sete Estados do Brasil; no total são cumpridos 81 mandados de busca e apreensão

Alvos da operação são manifestantes investigados pelos bloqueios realizados nas rodovias – Foto: Ricardo Alves


A PF (Polícia Federal) cumpre 15 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, contra manifestantes que são investigados por conta dos atos realizados após o resultado das eleições presidenciais deste ano. A ação, realizada nesta quinta-feira (15), também acontece em outros sete Estados.


Conforme a assessoria da PF catarinense, 15 equipes da polícia atuam no cumprimento dos mandados no Estado. Não foi informado em que cidades de Santa Catarina ocorrem as operações.


A PF informou que ao todo são cumpridos 81 mandados pelo país. Os alvos da operação são manifestantes investigados pelos bloqueios em rodovias que ocorreram após a divulgação do resultado das eleições.


Os mandados – que são cumpridos também no Acre, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Distrito Federal – foram expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), conforme informou a polícia.


Ainda segundo divulgou a PF, por meio de nota, a operação é realizada contra pessoas físicas e jurídicas que foram identificadas pelas forças federais e locais de Segurança Pública durante os protestos que ocorreram no país.


Bloqueios em rodovias


Na última terça-feira (13), durante a madrugada, foram registrados pelo menos dois novos pontos de bloqueios na BR-101 no Estado: em Palhoça e em Balneário Camboriú.


Em ambos os locais, os manifestantes interditaram a pista da rodovia no sentido Sul.


De acordo com a PRF, os manifestantes atearam fogo em pneus. Os dois pontos foram liberados pela polícia ainda na madrugada, mas ninguém foi preso.


Tentativa de invasão da PF em Brasília Os novos bloqueios ocorreram após a sede da Polícia Federal ser alvo de tentativa de invasão em Brasília, na noite de segunda-feira (12), por

manifestantes contrários ao resultado das eleições.


Os manifestantes incendiaram carros e ônibus. Parte do grupo disse que o ato foi organizado como protesto à prisão do cacique Tserere, um líder indígena que questiona o resultado das eleições.


 

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