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Ministério do Turismo contesta relatório da equipe de transição do governo


Em nota, a pasta destacou ações como a isenção de vistos para quatro países estratégicos: Austrália, Estados Unidos, Canadá e Japão


O Ministério do Turismo divulgou uma nota, na noite de quinta-feira (23), contestando a avaliação sobre o setor feita pela equipe de transição do governo eleito. Segundo a pasta, nos últimos quatro anos, houve conquistas históricas para o turismo no País.


Na nota, foram destacadas ações como a isenção de vistos para quatro países estratégicos (Austrália, Estados Unidos, Canadá e Japão); a inclusão do combustível Jet-A na aviação e de impostos para leasing de aeronaves; o fim do limite do capital estrangeiro para empresas aéreas; a atração de empresas aéreas low costs; a escolha do Brasil como país sede do primeiro escritório da Organização Mundial de Turismo na América do Sul; estar com a maior temporada de cruzeiros dos últimos dez anos na temporada 2022/2023; a redução do Imposto de Renda sobre remessas para o exterior, que afeta fortemente mais de 35 mil agências de turismo; e PIs/Cofins zerado para as empresas aéreas.


O ministério também destacou ações para fortalecer o turismo interno, como 3.247 obras de infraestrutura turísticas entregues e 2.239 iniciadas; 129 cursos de capacitação profissional gratuitos ofertados, com 58 mil alunos qualificados; R$ 2,4 bilhões de recursos contratados como crédito ao setor; emissão de 32 mil Selos Turismo Responsável, como fomento ao retorno das viagens de forma segura no País e 2.933 municípios inscritos, atualmente, no Mapa do Turismo Brasileiro.


Segundo a nota, muitas dessas conquistas foram feitas em meio à crise resultante da pandemia de Covid-19, que provocou severas limitações e prejuízos ao setor em todo o mundo.


“Graças à rapidez do trabalho realizado pela pasta e pelo governo federal, foi possível proteger o setor e garantir a sobrevivência de empresas e empregos.


Os números crescentes da atividade em todo o Brasil refletem o esforço e o compromisso diário com o turismo no Brasil, que está em pleno processo de recuperação, acumulando números cada vez maiores e melhores.


Um exemplo disso é a expectativa de que as festas de final de ano movimentem 10 milhões de pessoas e injetem R$ 7 bilhões na economia do País”, diz o texto.


Relatório da transição


O relatório final da transição de governo afirmou que a “brutal descontinuidade de políticas públicas pelo governo Bolsonaro no Ministério do Turismo e na Embratur, nos últimos anos, impactou negativamente o turismo brasileiro.


O legado que se recebe é de um turismo que perdeu quase todas as conquistas obtidas nas últimas duas décadas, desde a criação do Ministério do Turismo e a transformação da Embratur na instituição responsável pelo marketing, promoção e apoio à comercialização do Brasil no mercado internacional, em 2003”.


 

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