A "Festa da Selma" de forças militares da reserva
A "Festa de Selma", como os golpistas batizaram a invasão nos prédios públicos, tem vários elementos de uma ação orquestrada por ex-militares | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Além da presença de generais da reserva entre os golpistas, no domingo (8.jan), investigadores da invasão dos prédios dos Três Poderes notaram uma ação coordenada que só poderia ser posta em prática por gente treinada nas tropas especiais das forças militares. A "Festa de Selma", como os golpistas batizaram a invasão nos prédios públicos, tem vários elementos de uma ação orquestrada por ex-militares. Entre elas:
- Um grau de organização capaz de distribuir golpistas para invasão coordenada no Congresso, no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF);
- Recolhimento de apetrechos usados nas invasões para não deixar provas, coisa que apenas profissionais são capazes de pensar;
- Uso de água e extintores das próprias instalações públicas para tentar dissipar os efeitos das bombas de efeito moral.
Esses três pontos por si só levam investigadores a tratarem a invasão como algo mais sofisticado do que uma simples ação de desequilibrados.
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