Grupo ocupava imediações do Quartel General do Exército e defendia intervenção militar
Desmonte aconteceu poucas horas após o Exército ter isolado a área do acampamento com uma barricada física | Leo Bahia/Estadão
Policiais federais e militares iniciaram, na manhã desta 2ª feira (9.jan), o desmonte dos acampamentos realizados nas imediações do Quartel General do Exército no Distrito Federal.
A medida, que engloba participantes dos atos criminosos do último dia 8, atende decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A ação acontece poucas horas após o Exército ter isolado a área do acampamento com uma barricada física.
O local estava ocupado desde o dia 31 de outubro por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que protestam contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendem uma intervenção militar.
Além de determinar o desmonte do acampamento, Moraes afastou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), por 90 dias, em meio a alegações de que o político estaria conivente com os atos terroristas.
Horas antes, o governador havia exonerado Anderson Torres do cargo de Secretário da Segurança Pública da capital federal.
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