top of page
adautoribeirorepor

Prisão pela PF foi "tiro de canhão" - disse Anderson Torres

Preso desde o dia 14, no DF, ex-secretário de Segurança diz que "jamais daria condições" para invasões dos Três Poderes

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF preso desde dia 14 | Divulgação/MJSP


O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça Anderson Torres declarou que sua prisão foi como um "tiro de canhão" em seu peito. A afirmação foi feita em audiência de custódia, realizada logo após a sua prisão no dia 14 de janeiro, após desembarcar no Brasil, em retorno das férias em Orlando, nos Estados Unidos.


"Foi um tiro de canhão no meu peito, no segundo dia de férias, acontece esse crime horrendo em Brasília, esse atentado contra o país e eu fui responsabilizado por isso", declarou Torres.


Na da audiência de custódia, feita com um juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Torres afirmou que agiu corretamente e que deixou assinado o planejamento para os protestos marcados para o fim de semana do dia 8 de janeiro, quando golpistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.


 

VEREADOR DANDO LEONE


EVANGELISMO

Itabuna-Bahia

 

"Do jeito que eu saí, o que eu deixei assinado, eu deixei tranquilo, porque nem se caísse uma bomba em Brasília teria ocorrido o que ocorreu", disse o ex-secretário.


"Estou num momento em que eu, realmente, vendo ali os tipos penais que estão sendo imputados a mim, são coisas inimagináveis para uma pessoa como eu."

Publicidade



Investigado por possível omissão no planejamento da Segurança do DF, Torres nega crime e diz que é inocente. "Eu jamais daria condições de isso ocorrer, eu sou profissional, sou técnico e jamais faria isso."


"A audiência de custódia não é o local de falar nada sobre isso, mas quero dizer que não tenho nada a ver com os fatos. Isso foi um tiro de canhão no meu peito", disse Torres.


A audiência de custódia é realizada logo após a prisão e busca ouvir o preso sobre possíveis ilegalidades ou abusos durante a execução da ordem.


BAIXE A INTEGRA DO DEPOIMENTO EM PDF


 



Comments


bottom of page